Agora aos sábados...

28/02/07


Para quem não sabe eu sou um "pseudo" dj, que gosta de "dar" música, e agora estarei aos sábados (sempre que possa) no RedBox Café situado em Marco de Canaveses. Esta mudança de sexta para sábado devo dizer que me convém um pouco mais pois a afluência ao estabelecimento é muito maior, o que significa que estarei a passar som para mais pessoas como é óbvio.


Sempre que possível e isto é algo que gostaria de fazer, irei tentar postar a setlist de cada noite aqui no meu blog, para que todos os que quiserem saber terem a noção do som que "passo" e que gosto.

Para quem é da zona do Vale do Sousa (Marco, Penafiel, Paredes, Amarante,etc...), ou quem por lá passar, aconselho vivamente a irem ao RedBox Café, pois é um sítio com uma fantástica componente visual, excelente convívio e um staff 5 estrelas... para não falar da música que é do melhor, ou eu não fosse o melhor "pseudo" dj de Portugal. Hehehe...

Apareçam...

Band of Horses - the funeral

27/02/07

Esta música do álbum "Everything all the Time" simplesmente anda de mãos dadas com a perfeição. É sem dúvida uma das melhores músicas de 2006.

Tributo aos Ramones

26/02/07

Encontrei este vídeo no YouTube, e vieram-me as lágrimas aos olhos...
Possivelmente será o melhor vídeo de tributo aos Ramones que o YouTube tem para oferecer. Os Ramones de certeza que se sentirão orgulhosos por isso.
E a música "halleluijah" de Rufus Wainwright enquadra-se perfeitamente no espirito do video.

Hey! Ho! Let's Go!!!


Previsões para 2007... com o rigor de Mestre Alves!!!!

Nem tenho palavras... O melhor é ver mesmo!!!
Gostava mesmo era que me conseguissem dizer o que está ele a rabiscar no papel!!??


LCD Soundsystem - Sound of Silver

24/02/07



O novo album dos nova-iorquinos LCD Soundsytem está a chegar, mas já há uma revisão ao album por parte da revista Blitz.

Eu já o ouvi e posso dizer que está muito bom, embora peque pela falta de temas mais "catchy", como era o caso do seu antecessor, com temas como Tribulations e Daft Punk is Playing in my House.

A revisão do album fica a cargo do jornalista Rui Miguel Abreu.


"Depois do namoro com o gigante Nike em «45:33», tema pensado para acompanhar «joggers» durante três quartos de hora e distribuído através do iTunes, Sound of Silver, o segundo álbum dos LCD Soundsystem, apresenta-se em toda a sua glória ao mundo. Com a edição de LCD Soundsystem, em 2005, James Murphy e Tim Goldsworthy sintetizaram todas as mudanças de eixo de inspiração que a nação indie já vinha a ensaiar há algum tempo.
Nova Iorque era, realmente, «the place to be» e a mistura daquilo a que correctamente chamaram «record collector rock» (Can, Talking Heads, Liquid Liquid…) com o grave pulsar da música feita para dançar resultou numa vibrante cena que, no entanto, raramente se estendia convincentemente para lá dos formatos funcionais para DJs, os maxis. Sound of Silver pode, por isso mesmo, ser o primeiro «magnum opus» desta geração específica.No último tema deste álbum, «New York I Love You, But You’re Bringing Me Down», Murphy canta «New York you’re perfect, please don’t change a thing» e «New York I love you, but you’re freaking me out» num tom que se encaixa perfeitamente na «tradição» iniciada por Lou Reed em «Perfect Day» e que os Beastie Boys prosseguiram com To The 5 Boroughs – declarações de amor a uma cidade que é tão imaginada como real. James implora «take me off your mailing list/for kids that think it still exists» com pleno sentido de humor – mas igualmente de forma sentida. Mais do que uma carta de amor, esta canção (e este álbum) é uma carta de desencanto, com a dose certa de dualidade de sentimentos, abandono e política. Em «North American Scum», James Murphy afirma ironicamente «for those of you who still think we’re from England/we’re not, no» e de alguma forma somos atirados directamente para as entranhas do CBGBs em 77 ou 78. Esse é o ponto forte de Sound of Silver: a forma como se evoca o espírito de uma certa Nova Iorque combativa da era punk, pois claro, mas ao mesmo tempo se investe fundo num puro hedonismo dançante. Equilíbrio perfeito. Talvez o pormenor que faltava em LCD Soundsystem e que agora é esculpido ao pormenor, com ritmos sintetizados, «cowbells», baterias reais, camadas de verniz analógico dos sintetizadores e faíscas de guitarras. Sound of Silver tem alma e estilo, conteúdo e forma, ideias e grooves. Tem rock. E tem disco-sound. "

Arcade Fire - Neon Bible



Aqui fica uma revisão ao novissímo album dos Arcade Fire por parte de Luis Guerra, jornalista da revista musical Blitz.


"É a penúltima música do segundo álbum dos canadianos Arcade Fire e os convertidos já a conhecem de outros carnavais:
The Arcade Fire Neon Bible Universal antes de Funeral e da «aparição» dos novos messias do rock que mexe os cordelinhos da emoção, «No Cars Go» residia, de forma discreta, no EP homónimo que o grupo de Montreal lançou, a expensas próprias, em 2002.É uma forma provavelmente maniqueísta de apresentar o sucessor de Funeral, disco-milagre louvado de Vila Nova de Poiares a Saturno e prazer assumido de figuras como Björk e David Bowie, mas «No Cars Go» é também um aviso que diz: «Nós, os Arcade Fire, somos aquilo que somos mas também o que já fomos». Como que dando a entender que é, em certa medida, injusto avaliar as 11 novas canções saídas da pena de Win Butler e comparsas unicamente em função do impacto que Funeral teve na vida de quem viu nos seus artesãos dignos sucessores dos Pixies ou dos Joy Division – esqueçamos a música; falamos da forma como tocam o íntimo de uma geração disponível para amar.Neon Bible é o mais próximo que os Arcade Fire estiveram de se tornar uma «experiência religiosa». A banda gravou numa igreja (órgão de tubos incluído), conta com a participação de um coro militar, uma orquestra húngara e a toada, antes áspera no pormenor dentro de um quadro geral de candura, ruma a um lugar mais seguro. Há momentos de «storytelling» Springsteen («Antichrist Television Blues»), cânticos harmoniosos («Windowsill»), Inverno dentro de portas e uma vela acesa («Intervention»), tempestades de gelo («Black Mirror»). E «No Cars Go» revisitada: monumental, empolgante, antológica.Ponto assente: é um bom disco, o segundo dos Arcade Fire. Mas é um álbum incapaz de rivalizar com Funeral na forma como Funeral se tornou qualquer coisa exterior a si próprio, um depósito de ânsias e expectativas de quem o ouviu de coração nas mãos; um fundo comunitário que extravasa o inventário de instrumentos, acordes, convenções musicais e géneros estanques. Neon Bible é a réplica depois do grande terramoto – impressionante, sim, mas a apanhar toda a gente de capacete na cabeça. "

Pearl Jam, digam a vossa justiça relativamente aos álbuns desta banda!

22/02/07



No site da revista Blitz online, saiu um artigo sobre os albuns de Pearl Jam, e como é óbvio não podia deixar de passar em claro esta oportunidade para divagar um pouco sobre os albuns e aquilo que os Pearl Jam representam para mim. Aqui fica na íntegra o meu comentário.


"Primeiro tenho k realçar o facto de alguém escrever um "artigo" sobre Pearl Jam, e ainda bem RiotAct que te lembraste disso, logo não posso deixar de te dar os parabéns.

Ora aqui vai. Tenho 26 anos e sou fã de Pearl Jam desde os 12...ou seja desde que ouvi os 1os acordes da Jeremy que a banda me cativou logo. E ao longo do tempo posso dizer que esta banda nunca me deixou ficar mal, e é por isso que a defendo e a vou defender sempre até ao fim. Hoje em dia há mta gente que simplesmente acha os Pearl Jam uma banda acabada e sem direito a grandes feitos, o que eu discordo completamente. "Acabada"??? De certeza que não estiveram nos concertos do Pav. Atlântico. Não tem direito a grandes feitos??? A única banda (mainstream) que conseguiu sobreviver á febre do grunge por si só merece uma enormissima ovação.

Mas tb sei ser humilde o suficiente para dizer que os Pearl Jam, já não têm aquela garra que os caracterizou em tempos, mesmo na fantástica voz do Ed...mas a qualidade..ela está sempre presente, e é por isso que cada espectáculo deles...é como se fosse o 1º. Vale bem a pena dar uns euritos para presenciar como deve ser uma banda em palco. Num concerto de Pearl Jam, a interação banda/ público é feita com o maior dos respeitos, e com a humildade que sempre caracterizou a banda.


Isto foi um pequeno á parte, e agora vou passar ao propósito deste artigo.


Em relação aos albuns de Pearl Jam, devo dizer que há uns que gosto mais do que os outros como é óbvio. Mas em todos tem o toque de qualidade de Mike, Stone, Ed, Jeff...ou seja, todos os albuns de PJ mantêm viva a chama rock pura e dura...sem grandes artificialismos. Para mim todos os albuns de PJ trazem sempre algo de novo, e em k se nota a evolução e a crescente maturidade da banda ao longo destes 17 anos.

Devo dizer que o "Santo Graal" dos albuns dos PJ é o seu 3º album, ou seja, o Vitalogy, que para mim é uma obra-prima, quer em termos de composição, quer em termos de letra. Músicas como Corduroy, Satan's bed, Not For You e Tremor Christ, se não são das melhores musicas alternativas alguma vez feitas, então eu, sinceramente nao percebo nada de música. É um album que carrega em si, um misto de raiva e melancolia, bem ao jeito deles.

Em realçaõ aos restantes albuns, O Ten, é o album k mais marcou, pois foi através dele k comecei a minha "viagem" no universo Pearl Jam. Músicas como Black, Oceans, Even Flow, Porch marcam klk um e não deixam ninguem indiferente á qualidade da banda.

O Vs é a par do Vitalogy um dos meus albuns preferidos. A garra, a raiva, a beleza das melodias e aquela voz....aquela voz que todos gostavam de ter e tentam imitar é simplesmente divinal. Músicas como Rearviewmirror, Rats, Go, Animal, Leash WMA são simplesmente brutais e que levam ao delirio klk um ao vivo. E a doce Indifference, que é sem dúvida uma das melhores baladas alguma vez feitas, propícia para ouvir num quarto escuro e "scream my lungs out".

No Code, é um album Indie perfeito, em que se nota um certo desacelera no som da banda, tornando-o mais introspectivo. Aconselho a quem não conhece e que gosta de indie rock.

Yield e Binaural, continuam a mostrar uma banda mais virada para o universo Indie do que para as grandes canções rock. Mas revela uns Pearl Jam mais coesos musicalmente e menos preocupados com as vendas.

Para finalizar, os 2 últimos albuns da banda, que saõ sem dúvida os mais politicos, revelam uns Pearl Jam preocupados com a evolução do seu país governado por um idiota, e que se está a afundar em guerras inutéis. Mas nem só de politica falam os ultimos albuns. Há músicas de esperança como Inside Job (Pearl Jam)e dedicatórias a amigos falecidos como Come Back (Pearl Jam), que é dedicado a Johnny Ramone.


Penso que se calhar me alonguei um pouco, mas tudo isto é pouco para falar de tão GRANDIOSA banda, que continua a oferecer aos seus fãs magnificos concertos e fantasticos albuns!!!"

Eu voto sim no próximo referendo

07/02/07

As minhas razões porque no referendo do próximo dia 11 de Fevereiro votarei sim são as seguintes expostas neste panfuleto que esta em anexo neste post. Acho que são razões suficientes para que o aborto clandestino deixe ser a única via possivél para as as mulheres abortarem e porem em risco a sua própria vida.
Contudo, não sou a favor que se façam abortos só por fazer. Acho que deve haver um acompanhamento médico, para que se compreendam as razões e se expliquem as consequências de um aborto.
Por essas razões, acho que este SIM é a melhor maneira de travar o aborto clandestino, que muito mal trata as mulheres, e que muitas vezes leva mesmo á morte das mesmas.

Capa do novo album dos Arcade Fire

01/02/07


Enquanto se desepera pelo novo album dos Arcade Fire, aqui fica a muito provável capa do novíssimo album, intitulado "Neon Bible", que sairá na 1 semana de Março. O 1º single "intervention" já se pode ouvir na Antena 3.

Se o resto do alinhamento tiver a qualidade do 1º single, então estamos perante mais um album de elevadíssima qualidade, bem ao nível do seu antecessor "Funeral".

Tour Portuguesa dos X-Wife

Os X-Wife vão fazer uma pequena tour pelos bares e clubes de Portugal durante este mês de Fevereiro e o próximo mês de Março. Vai ser uma boa oportunidade para ver ao vivo os temas novos do seu último album intitulado "side effects", bem como do album anterior "feeding the machine". No cartaz que está exposto neste post podem ver quando e aonde vão actuar os X-Wife. Espero ter oportunidade de os ver em Braga, no último dia da tour, no fantástico Theatro Circo.


Fotobiografia: Pearl Jam Through the Eye of Lance Mercer


Em colaboração com o colega, renomado fotógrafo de Seattle Charles Peterson , Lance Mercer em 1998 publicou o primeiro livro de fotos do Pearl Jam, "Place/Date". Mas havia muitas fotos que escaparam pelas fendas, um número delas que será visto na primavera no novo volume "5x1: Pearl Jam Through the Eye of Lance Mercer." O livro está á venda através do site dos Pearl Jam...e eu já o tenho e posso dizer que está fantástico!!!

"Eu estava sentado num arquivo de imagens por um tempo bem longo, e estava a tomar café com o[baixista dos Pearl Jam] Jeff [Ament]," Mercer diz à Billboard.com. "Nós estávamos conversando sobre como eu tinha todas essas imagens dos Pearl Jam que ninguém nunca viu, tipo todas essa coisas dos bastidores. E o Regan Hagar, membro da banda paralela dos Pearl Jam, (Brad) foi essencial em me empurrar pra frente. Eu estava tipo nesse espaço onde eu não estava certo sobre o que eu iria fazer fotograficamente. Então, entre esses dois e eu, a gente teve a idéia de montar o livro juntos."

"A coisa legal sobre isso é que o Regan e eu tivemos livre arbítrio pra montar isso antes mesmo de mostrar pra eles," Mercer continua. "Nós fizemos uma maquete, mas a gente esperou por um tempo longo -- nós passamos por milhares de imagens e várias seqüências diferentes de fotos, e chegamos numa. A gente vem trabalhando nela por mais de uma ano. Eu sou amigo deles, e na mistura, então não foi muito difícil aproximar-se deles nisso."

Perguntado sobre como o novo livro se diferencia do último, Mercer oferece, "É muito mais pessoal -- essa é a maior parte dele. Algumas coisas ao vivo, mas não tanto quanto o último. E outra coisa é que é muito mais feito na prática, e eu acho que é muito mais uma colaboração entre o Regan e eu. Pessoal é a chave, até no tamanho em que foi feito. Vai ser um livro de tamanho 8 x 10 (deve ser polegadas), assim as pessoas podem carregá-lo junto consigo nas mochilas." As imagen são do início ao meio dos anos 90 ("Não tem nada de super recente nele," Mercer observa).

Duas fotos em particular estão entre as favoritas do Mercer. "Tem uma onde o [guitarrista] Mike [McCready] está a dançar no quarto de hotel," Mercer diz.
"Pra mim, era um daqueles dias que foi um ponto de muadança pra mim, porque eles estavam confortáveis o suficiente comigo, de tal modo que eu podia apenas ficar junto deles nos seus quartos de hotel e tirar fotos deles fazendo essas coisas do dia-a-dia da tour. Tem outra onde o [vocalista] Eddie [Vedder] está a brincar com a filha do empresário, e é apenas um momento muito inocente. Eu realmente adoro essa foto -- eles estão no corredor. As suas guardas estavam baixas e eu pude pegar uns momentos realmente espontâneos."

Com "5X1" pronto para o lançamento, Mercer planeia outro livro. "Na verdade eu já vou saltar pra um outro livro sobre o cenário musical como um todo," ele diz. "Eu vou dar para o Regan todas as minhas fotos e deixá-lo escolhê-las. Eu tenho milhares de imagens. Pode ser do Malfunkshun aos Soundgarden, talvez algumas bandas punks, como os U-Men. Uma mistura bem eclética de coisas diferentes. E também uma chance pra bandas que não eram de Seattle -- há um monte."

Neste livro pode-se encontrar comentários de pessoas tão distintas como Ben Harper, Michael Stipe (REM), Bruce Springsteen, Cameron Crowe (Realizador de Cinema), Tim Robbins (Actor), Kelly Slater (Campeão de Surf), Pete Townshend (The Who) entre outros...

Para vos aguçar o apetite deixo aqui um sample daquilo que se pode encontar no livro!!